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Para que serve o CEP afinal?

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O CEP (Controle Estatístico de Processo) é um método de monitoramento e melhoria de processos criado por Walter Andrew Shewhart há quase 100 anos atrás, como uma maneira de tentar compreender e resolver problemas surgidos nos processos de produção de componentes e operação das primeiras operações com DDD (Discagem Direta à Distância), trabalhando para o Bell Laboratories, da Western Electric e AT&T (hoje pertencente à Nokia).

O CEP funciona da seguinte maneira: limites de controle baseados em amostragem do processo fornecem os parâmetros para decidir quando a variação do processo ultrapassa os limites do que seria a variação natural do processo, e assim disparar a tomada de ações corretivas para conduzir o processo de volta ao seu curso natural, e qualquer ação tomada para alterar o processo que esteja dentro de seus limites perturba sua estabilidade.

A base estatística para este controle é a modelagem da variação do processo de acordo com a distribuição estatística que mais se assemelhe a ela, em geral a curva normal, e a identificação de sinais estatísticos, em especial os pontos fora dos limites de controle, mas também tendências e outros como a quantidade de pontos no terço-médio dos limites de controle.

Todos os gurus da Qualidade, Juran, Ishikawa, Feigenbaum, Crosby, atestaram a importância da ferramenta para o controle e melhoria de processos, mas foi Deming que fez dela o centro de sua doutrina. Deming propôs a aplicação da ferramenta para além dos processos produtivos, aplicando-a a processos administrativos e outros aspectos da gestão.

Apesar dos grandes benefícios apurados por aqueles que bem aplicaram a ferramenta ao longo desses muitos anos, é relativamente fácil encontrar aplicações equivocadas da mesma. Erros na escolha dos gráficos, na coleta de dados, no estabelecimento dos limites, na projeção dos pontos, na interpretação dos gráficos, nas anotações no diário de bordo e principalmente nas ações corretivas fazem com que muitos desacreditem da eficácia do método. Entre os usos equivocados estão pretender que o método seja usado como controle de produto, não como controle de processo, e como um martelo usado para fixar um parafuso, a ferramenta certa para algo não serve bem para o fim para o qual não foi projetado.

Essas aplicações errôneas não são só fruto do desconhecimento dos gestores, mas também dos clientes das empresas, que também pelo desconhecimento, mas também por arrogância, impõe esses usos errôneos, ao invés de orientar a aplicação para a melhoria dos processos.

 

A Lato Qualitas pode auxiliar sua empresa a implantar, manter e melhorar o controle estatístico de processo (CEP) em sua empresa.

Nasario, Lato Qualitas, Ago/22

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