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Lean Manufacturing e IATF16949: Qual a relação?

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A produção automotiva, desde a invenção do automóvel em 1886 por Karl Benz até os dias de hoje passou por 3 paradigmas diferentes: a produção artesanal, a produção em massa (atribuída a Henry Ford) e o atual paradigma, o Lean Manufacturing. Se a Manufatura 4.0 vai substituir o Lean Manufacturing o futuro dirá.

O Lean Manufacturing (Manufatura Enxuta) recebe esse nome por procurar produzir com o mínimo de estoque na cadeia de suprimentos. O termo foi cunhado por Womack, Jone e Ross em 1990 no livro “A Máquina que Mudou o Mundo”, mas os conceitos provêm do STP (Sistema Toyota de Produção), que começou a ser desenvolvido na década de 1950 pela Toyota e depois se difundiu pelas empresas automotivas e em diversos outros ramos da indústria e de serviços.

A maneira pela qual a produção “sem estoques” acontece envolve diversos conceitos como o kaizen, kanban, just-in-time, trabalho em equipe, 5Ss, operador polivalente, TPM, poka-yokes, jidoka, heijunka, gestão à vista, layout celular etc., que aplicados permitem que esse modelo de produção possa funcionar.

A IATF16949, por ser direcionada à produção automotiva, está permeada desses conceitos, como conscientização, motivação e empoderamento para a qualidade (itens 7.3.1 e 7.3.2), trabalho padronizado (item 8.5.1.2), manutenção produtiva total (8.5.1.5), programação de produção (8.5.1.7), prova de erros (10.2.4), melhoria contínua (10.3.1) entre outros. Mas é no item 7.1.3.1 (planejamento de fábrica, instalações e equipamentos) que o termo “lean manufacturing” é explicitado. Nesse item, uma equipe multidisciplinar (trabalho em equipe) deve desenvolver o arranjo físico da fábrica de modo a otimizar o fluxo de materiais, o manuseio de materiais e o uso do espaço físico com valor agregado (layout celular), além de facilitar o fluxo sincronizado de material (kanban, just-in-time, heijunka).

As empresas certificadas IATF16949 deveriam, portanto, incorporar os conceitos do “lean manufacturing” em seus processos para atender aos requisitos normativos, mas também para obter os ganhos de produtividade e redução de custos prometidos pela metodologia. Outras empresas manufatureiras e de serviços também vem se beneficiando do uso desse modelo de produção, mas muitas outras mais também poderiam.

 

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Nasario – Lato Qualitas – Mai/25

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