Kaizen em japonês significa melhoria (Kai – mudança, zen – para melhor). O kaizen é uma parte importante da cultura japonesa, um país que não é rico em recursos naturais, e sempre precisou evitar o desperdício dos recursos disponíveis.
A Toyota, desde os anos 1950s, vem desenvolvendo seu STP (Sistema Toyota de Produção) com a finalidade de produzir veículos de qualidade e com custos competitivos, e nesse processo o Kaizen desempenha papel fundamental. A ideia é que não se passe um único dia em que alguma melhora não seja feita. Essas melhorias não precisam ser grandes investimentos ou grandes mudanças, mas sim pequenas mudanças frequentes de baixo custo, e ao longo do tempo as diferenças vão aparecendo.
As empresas que decidem implantar Kaizen devem estar cientes de que esse não é um programa passageiro, mas uma mudança de cultura. Os resultados surgem no médio-longo prazo. Treinamento é necessário para conhecer o conceito e as técnicas envolvidas. Esse treinamento deve ser reciclado e aprimorado com o tempo, pois mudanças de cultura levam tempo e a mensagem deve sempre ser reforçada, não só com palavras, mas com atitudes.
O foco do Kaizen deve ser o Gemba (o local onde o trabalho é feito, que pode ser o piso de fábrica ou um escritório), em busca dos 3 Ms (Muri, Muda e Mura). Muri significa as dificuldades (sobrecarga) que leva a fadiga e doenças, Muda significa os desperdícios atuais no desempenho desse processo, e Mura significa a variabilidade que prejudica o trabalho (improvisações, desequilíbrios, problemas em equipamentos etc.). Uma vez encontrados os 3 Ms, o Kaizen deve ser realizado para eliminá-los.
As técnicas envolvidas no Kaizen são diversas, como o 5Ss, Gemba Walk, CCQs, Gestão à vista, Autocontrole, Trabalho Padronizado, MASP/A3, Poka-Yoke, Jidoka, entre outros.
As empresas que incorporam o Kaizen à sua cultura sempre colhem os frutos e se tornam empresas resilientes e produtivas.
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Nasario – Lato Qualitas – Abr/25
